Finalmente a segunda parte de "Harry Potter e as Relíquias da Morte" saiu, e absolutamente é o melhor longa da série. Em breve farei uma crítica sobre o filme, mas agora o assunto é outro, um assunto pelo qual jamais me imaginei interessado: Amy Winehouse.
Escrevi em meu inseparável caderno tudo o que senti na hora que fiquei sabendo o que houve. Dividi-o em duas partes, e agora transcreverei a primeira. O fiz no dia vinte e quatro de julho. Vamos lá.

Ontem, por volta das vinte e uma horas pelo horário de Brasília, a cantora fora de época Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento em Londres. Ela tinha apenas vinte e sete anos, e dois álbuns lançados.
O primeiro, "Frank", lançado apenas na Inglaterra, foi um sucesso, porém a cantora disse que "tinha apenas 80% de Amy Winehouse ali". Entretanto, seu segundo álbum, lançado em 2006, três anos mais tarde, rendeu-lhe nada mais nada menos do que incríveis cinco Grammy, considerado o Oscar da música.

Com essas informações já se dá para perceber que ela não é qualquer coisa, mas o mais inacreditável é que ela não canta o gênero mais ouvido atualmente: o pop. Ao contrário; seu estilo é um soul-jazz bem desconhecido por nós, adolescentes, lembrando artistas como Ella Fitzgerald.
Felizmente — e muito felizmente — muitas pessoas tornaram-se fãs de Amy por sua música, deixando, pelo menos um pouco, de lado artistas descartáveis de cinco minutos. Contudo, Winehouse não ficou famosa apenas por ressuscitar com muita classe esse estilo musical; o que chamava a atenção eram as letras de suas músicas, por todas, sem exceção, falarem sobre sua vida pessoal, marcada com muito álcool e drogas.
Músicas como "Rehab", seu maior sucesso, tratam de sua dependência química. Seu verso principal é "Tentaram me mandar para a reabilitação mas eu disse 'não, não não'". Ela não tinha vergonha em escrever sobre isso, o que a tornava ainda mais polêmica.
Muitos de seus shows — principalmente os mais recentes — Amy cantava embriagada e até drogada, o que resultou, por exemplo, em vaias numa de suas apresentações, em Sérvia, junho deste ano, por não conseguir cantar sequer uma música completa em noventa minutos.
Por que ela bebia? Por que ela consumia drogas? A resposta está em suas próprias músicas. Pegando novamente o hit "Rehab", fica absolutamente claro o que se passa: "I don't ever wanna drink again / I just, ooh, I just need a friend" ("eu não quero beber nunca mais / eu só preciso de de um amigo")
!!!
Em breve a segunda parte. Honestamente, não gostaria de tê-la escrito, pois o quanto sofri com ela não se tem noção.
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