"Se for para lutar, que seja uma luta grandiosa para obter uma vitória esmagadora" — Daisaku Ikeda

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Um jovem de quinze anos que será escritor. Gosta de filmes e livros.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O retorno e review de Alice no País das Maravilhas

Caramba, posso quase dizer que sou outra pessoa desde a última postagem. O tempo passou rigorosamente, mas algumas coisas não mudam. Nossas paixões por exemplo. Uma delas, minha paixão pela escrita. Então, direto ao ponto, vamos lá!

Hoje terminei a leitura de Alice no País das Maravilhas.
Comecei a ler sem saber muito da história. Assisti o filme de Wood Allen quando mais novo, mas não lembro de muita coisa, portanto a maioria dos acontecimentos me eram novidade. Li a tradução de Ana Maria Machado, o que acho que foi uma sábia escolha. Há várias traduções diferentes para esse livro, mas na dela, alguns trocadilhos linguísticos com antigas cantigas inglesas foram trocadas por trocadilhos em português e por cantigas brasileiras, para que o ritmo da leitura fosse o desejado por Carroll.


Como Machado disse, o importante em Alice não é a história em si, seus acontecimentos, mas sim a forma como são contados, o que vejo que é verdade. Apesar de bem fantasioso, é uma história simples, fácil de ser contada. Por isso mesmo poderia tornar-se entediante, o que não aconteceu, graças a forma como Carroll fez seu trabalho.


E é incrível imaginar que esse livro foi feito para uma menina chamada Alice como um singelo presente. Existe algo melhor do que ganhar um presente desses? Ao invés de pensar em presentes caros, grandes e chamativos, o que ele pôde dar à menina, filha de seu amigo, foi uma história de uma garota que vai para um mundo fantástico, um mundo de maravilhas.


A fantasia criada é tão atemporal que continua chamando atenção de novas edições, além de vários filmes, grandes e pequenos, com pessoas reais ou de animação. E tantas pessoas ao redor do mundo gostam e, assim como eu, inspiram-se nela.


E por falar em inspiração, há outras facetas, um tanto obscuras, que são certas teorias do motivo de Alice ver tantos absurdos em sucessão. Uma delas, e não é preciso pensar muito para compreender, é de que as poções que ela toma no começo são alucinógenas, assim como o cogumelo, ou seja, drogas ilícitas, que fazem sua cabeça criar e distorcer a realidade. Não acho um absurdo e até gosto de pensar por esse lado, mas sei que essa não foi a intenção do autor.

O que importa é que cem páginas sobreviveram há tantos anos, e continuam renovando-se, pois fazem do nosso mundo, às vezes chato e ignóbil, o País das Maravilhas.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Doze Homens e Uma Sentença

Depois de muito tempo, mais uma vez, voltei!

Não vou dar muitas apresentações porque vim aqui para falar sobre o filme que acabei de assistir: Doze Homens e Uma Sentença (12 Angry Men), do ano de 1957, do diretor Sidney Lumet.



Ouvi falar desse filme pela primeira vez na TV do ônibus, onde falava que o filme tem mais de 90% de sua duração num único ambiente: uma sala onde doze júris debatem sobre um homem que supostamente assassinou seu pai. Nessa matéria, dizia que o filme fora um fracasso de bilheteria, mas aclamado pela crítica, e considerado uma verdadeira obra-prima. E não é por menos, porque o filme realmente é uma obra-prima.

Dois pontos chamaram minha atenção, dentre tantos outros. Primeiro, o roteiro, que foi escrito de uma forma que não deixou a história cansativa em absolutamente nenhum - nenhum mesmo - momento. Conseguiu apresentar os personagens o suficiente para que entendamos o contexto. A forma como as provas eram sendo apresentadas pelo personagens, sem forçar nada, de forma natural, é um dos pontos-chave da trama.

O segundo ponto é a atuação dos atores, principalmente de Henry Fonda. Não só ele, mas todos os outros, agiram de forma tão natural que me fizeram entrar na história muito rapidamente, tão logo começou o filme.

No início do filme, há uma sequência ininterrupta de aproximadamente seis minutos. Seis minutos, dentro de uma sala pequena com doze homens! Doze atores, doze interpretações! Roteiro e atuação se interligaram e fizeram contato com a fotografia e direção, resultando num filme espetacular. Único.

Roteiro e autoria de Reginald Rose. E que autoria. E que obra-prima!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Introdução: The Born This Way Ball Tour São Paulo 11/11/12

A partir de agora lançarei em várias partes o texto: "The Born This Way Ball Tour São Paulo: eu estava lá". Falará sobre os momentos mais importantes que já tive em minha vida. O contexto e finalmente o grande momento, o momento em que eu vi meu ídolo de perto, cantando, dançando, conversando conosco e o melhor: nos amando.

Foto do palco. Eu sempre via fotos assim e me encantava. Dessa vez, esta fui EU quem tirou a foto.


Sim, concretizei um dos sonhos de toda a minha vida: ir ao show de Lady GaGa, a minha rainha. Posso anotar que uma parte da minha vida já está concretizada. Agora, mais que nunca, quero mais, muito mais. Meus sonhos são tão grandiosos que às vezes nem eu mesmo acredito. Jamais imaginei que iria em seu concerto tão rapidamente. Tudo aconteceu muito rápido, uma sucessão de acontecimentos. Minha história já tem mais uma grande vitória.

A série a seguir provavelmente será dividida em seis partes. Pode ser que tenha muito mais ou bem menos; dependerá conforme eu for escrevendo. Espero conseguir passar com as letras o meu sentimento. Não encontrei uma palavra para descrever como foi o show em si. Ainda encontrarei, acho.

Desde a fila para comprar o ingresso, as amizades que fiz, as amizades que já tinha que foram fortalecidas... Tudo valeu a pena. Vocês verão quanta boa sorte eu tive, e que eu não fiz esforço algum, apesar de muitos dizerem o contrário. Obrigado à minha família que me deu um enorme apoio — mais do que imaginei — e teve tanta paciência comigo durante os momentos tão difíceis que passei, e ainda vou passar. Agradeço também meus verdadeiros amigos que sempre carregarei em meu coração. Obrigado por compartilhar a minha alegria, e ouvi-la! E faço um agradecimento especial à Raquel Gattermeier. Você não tem noção do quão importante você é para mim. Agradeço a oportunidade de poder mostrar o valor que você possui. Nossa história deu o primeiro passo rumo à glória ontem, pode ter certeza disso. Família e amigos (e Raquel, que está nos dois grupos), vocês são os reis e as rainhas que ajudam o pequeno príncipe aqui a viajar o Universo e descobrir as pequenas e grandes maravilhas da vida. Minha história apenas começou.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

LOS Awards 2012

Como sempre, eu tenho que dizer: QUANTO TEMPO!

Poxa, tanta coisa mudou, mas minha paixão pela escrita e pela arte não!

Infelizmente, Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2 não ganhou nenhum Oscar, fazendo da série Harry Potter nua quanto a esse prêmio. Não tem problema, no coração dos fãs, ganhou todos os Oscar's possíveis e (in)imagináveis.

Sempre amarei HP, jamais sairá do meu coração; marcou uma época e ainda representará muito para mim e para os fãs do mundo inteiro. Entretanto, esse post não é para falar sobre HP, ou ainda sobre filmes, mas sim sobre outro vício: MÚSICA!

Tenho estado bem conectado com a música no último ano; ela tem sido deveras importante em muitos aspectos. Contudo, ela não entra realmente no sangue — isso é muito difícil de acontecer —, mas ela faz com que eu entre num universo que eu posso ter criado. Sair dessa realidade: isso é fantástico.

São muitos estilos de música. Posso dizer de boca cheia que sou um ouvinte eclético. Até os treze anos, quando se tratava de música, meus amigos me conheciam como o rockeiro da turma. Era difícil eu ouvir outra coisa. Até porque quem ouve rock não sente falta de outra coisa! Mas eu sentia. Eu tinha uma parte menos culta dentro de mim, e isso precisava ser trabalhado. Quanto à música clássica, sempre gostei. De uma forma ou de outra, sempre estive envolvido com ela.

O último estilo de música que comecei a gostar é o pop music. Dos três, é o mais "fácil" e o mais chiclete, por isso o mais famoso. Particularmente, não gosto porque é fácil ou porque é chiclete, mas porque posso trabalhar outras áreas em cima desse estilo, como performance e a dança. Poxa, com o pop music eu mostro que realmente gosto de dançar! Não é nada de demais nem de diferente; é apenas mais uma paixão pela arte.

Graças a essa paixão que uniu música e dança, comecei a criar coreografias. Atualmente, estou envolvido num mini-espetáculo de dança na escola. São duas músicas (Marry the Night e High Princess/Stache, ambas de Lady GaGa), mas contam uma verdadeira história. Acabei por descobrir que é criando que posso sair dessa realidade e ir para a minha própria.

Desde o ano passado, faço listas no estilo Top10/Oscar/Grammy com minhas músicas favoritas em diversas categorias. Ano passado não consegui ir muito adiante, mas esse ano vou pelo menos publicar aqui. Funciona assim: há muitas categorias — Melhor Música, Melhor Videoclipe, Melhor Artista — com as músicas que marcaram o meu ano. Não são necessariamente lançadas em 2012, mas sim que fizeram parte desse ano. Por motivos que explicarei em outro momento, essa "premiação" se chama "LOS Awards" (lê-se cada letra da forma inglesa, como o VMA).

Em breve começarei a divulgar as categorias e posteriormente os indicados! Fiquem de olho! Se não quiserem acompanhar, não tem problema; estou me divertindo muito fazendo isso, mesmo que sozinho!

Também divulgarei listas com meus álbuns favoritos, músicas da semana, enfim, coisas do tipo.

Será uma nova fase no blog. Já vou começar renovar para começar o melhor ano de minha vida com o pé direito!

Boa sorte e até mais!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

The Host

"...E os humanos eram bestiais e ingovernáveis. Haviam se matado com tanta frequência que o assassinato se tornara parte aceita da vida deles. As várias torturas que eles inventaram ao longo dos poucos milênios que duraram tinham sido demais para mim; eu não fora capaz de suportar nem as secas estatísticas oficiais. Guerras haviam assolado a superfície de quase todos os continentes. Assassinato sancionado, ordenado e malevolamente eficaz. Aqueles que viviam nas nações pacíficas olhavam para o outro lado enquanto pessoas de sua própria espécia morriam de fome na soleira de sua porta. Não havia nenhuma igualdade na distribuição dos abundantes recursos do planeta. Mais desprezível ainda, a sua descendência — a geração seguinte, que minha espécie quase adorava pela promessa que ela representa — com muita frequência havia sido vítima de crimes abomináveis. E não somente nas mãos de estranhos, mas também nas dos responsáveis aos quais foi confiada. Até mesmo a imensa esfera do planeta havia sido posta em risco por seus erros descuidados e gananciosos: ninguém poderia comparar o que havia sido com o que era agora, sem admitir que a Terra se tornara um lugar melhor, graças a nós." A Hospedeira, pg 46