Não vou dar muitas apresentações porque vim aqui para falar sobre o filme que acabei de assistir: Doze Homens e Uma Sentença (12 Angry Men), do ano de 1957, do diretor Sidney Lumet.
Ouvi falar desse filme pela primeira vez na TV do ônibus, onde falava que o filme tem mais de 90% de sua duração num único ambiente: uma sala onde doze júris debatem sobre um homem que supostamente assassinou seu pai. Nessa matéria, dizia que o filme fora um fracasso de bilheteria, mas aclamado pela crítica, e considerado uma verdadeira obra-prima. E não é por menos, porque o filme realmente é uma obra-prima.
Dois pontos chamaram minha atenção, dentre tantos outros. Primeiro, o roteiro, que foi escrito de uma forma que não deixou a história cansativa em absolutamente nenhum - nenhum mesmo - momento. Conseguiu apresentar os personagens o suficiente para que entendamos o contexto. A forma como as provas eram sendo apresentadas pelo personagens, sem forçar nada, de forma natural, é um dos pontos-chave da trama.
O segundo ponto é a atuação dos atores, principalmente de Henry Fonda. Não só ele, mas todos os outros, agiram de forma tão natural que me fizeram entrar na história muito rapidamente, tão logo começou o filme.
Roteiro e autoria de Reginald Rose. E que autoria. E que obra-prima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário