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Um jovem de quinze anos que será escritor. Gosta de filmes e livros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Doze Homens e Uma Sentença

Depois de muito tempo, mais uma vez, voltei!

Não vou dar muitas apresentações porque vim aqui para falar sobre o filme que acabei de assistir: Doze Homens e Uma Sentença (12 Angry Men), do ano de 1957, do diretor Sidney Lumet.



Ouvi falar desse filme pela primeira vez na TV do ônibus, onde falava que o filme tem mais de 90% de sua duração num único ambiente: uma sala onde doze júris debatem sobre um homem que supostamente assassinou seu pai. Nessa matéria, dizia que o filme fora um fracasso de bilheteria, mas aclamado pela crítica, e considerado uma verdadeira obra-prima. E não é por menos, porque o filme realmente é uma obra-prima.

Dois pontos chamaram minha atenção, dentre tantos outros. Primeiro, o roteiro, que foi escrito de uma forma que não deixou a história cansativa em absolutamente nenhum - nenhum mesmo - momento. Conseguiu apresentar os personagens o suficiente para que entendamos o contexto. A forma como as provas eram sendo apresentadas pelo personagens, sem forçar nada, de forma natural, é um dos pontos-chave da trama.

O segundo ponto é a atuação dos atores, principalmente de Henry Fonda. Não só ele, mas todos os outros, agiram de forma tão natural que me fizeram entrar na história muito rapidamente, tão logo começou o filme.

No início do filme, há uma sequência ininterrupta de aproximadamente seis minutos. Seis minutos, dentro de uma sala pequena com doze homens! Doze atores, doze interpretações! Roteiro e atuação se interligaram e fizeram contato com a fotografia e direção, resultando num filme espetacular. Único.

Roteiro e autoria de Reginald Rose. E que autoria. E que obra-prima!

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