"Se for para lutar, que seja uma luta grandiosa para obter uma vitória esmagadora" — Daisaku Ikeda

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Um jovem de quinze anos que será escritor. Gosta de filmes e livros.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

The Perfect Lego House



Ontem, dia 24 de outubro, estava abrindo rotineiramente o site de músicas Vagalume para pesquisar algumas letras e canções. Na página inicial, na qual mostra muitas notícias do mundo da música, dizia que Ed Sheeran lançara seu novo clipe com a participação especial do astro de Harry Potter, Rupert Grint. Pensei: "Que legal! Vamos ver se é igual ao Say Don't Want It", clipe que Emma Watson participa.

Não. Não era igual. Aliás, nada igual. Não esperava muita coisa do clipe, e foi assim que cliquei para assistir.

link da notícia e do vídeo

Na primeira vez que assisti não entendi muita coisa, mas mesmo assim tinha gostado. Tinha sentido algo que não sabia explicar. Fazendo uma comparação não muito pertinente, é quase como sinto algo a mais pelo livro "A Câmara Secreta"; algo simples que me conquista. Assim, cliquei para assistir pela segunda vez.

Foi então que a ficha caiu. Não preciso contar a história do videoclipe. Espero que vejam e comentem o que acharam da história.

Um clipe aparentemente simples, sem nada de chocante, não foi necessário gastar milhões de dólares para me cativar. Não estou desmerecendo artistas que não têm dó de gastar (vide Lady GaGa), mas nesse em especial a criatividade foi tamanha que algo estupidamente simples transformou-se em algo estupefante.


"perfeito" não é suficiente para dizer a qualidade do clipe


Conforme fui assistindo, me envolvia cada vez mais e, quando chega o momento que começa a mostrar apenas cenas que deixam completamente sentido (no último minuto, especialmente), algumas tears reabeldes rolaram pelo meu rosto. Completamente envolvido, não consegui me conter. O vídeo terminava e começava novamente, e a cada vez que isso acontecia me mais lágrimas saíam. Pode parecer que só choro nesse mundo, que odeio a vida, que os posts nesse blog são somente de tristeza, mas não é verdade. Luto diariamente contra as adversidades e não tenho medo de dizer que erro, mas tento sempre me corrigir.

Não é qualquer coisa que me leva a escrever aqui, podem acreditar. Por isso que escrevo tão pouco neste blog. Esse clipe tem um lugar especial agora.

A música em si é muito boa. Com backing vocal sutil, consegue sozinha emocionar. Lego House tem a forma de mudar a forma como você pensa. Pelo menos comigo foi assim. Faz dar mais valor a coisas aparentemente banais que, se pensarmos, são muito valiosas e insubstituíveis.

Com o clipe podemos perceber que o amor que o personagem de Rup vive é um "Lego Love", pois não passa de um sonho altamente quebrável. Uma história absolutamente envolvente.


cena final do clipe, uma das mais tristes


Assim, digo o conjunto clipe de Ed Sheeran é disparadamente o melhor que já vi. Ou melhor, é O CLIPE de minha vida. No mesmo dia que o conheci, chorei e viciei, e do pódio não sairá por um bom tempo.

Comentem o que acharam tanto da música quanto do post. Sei que ninguém concordará comigo quanto à qualidade; vão achar apenas um clipe "bonitinho". Tudo bem; encontrei o clipe da minha vida, aposto que vocês encontrarão o seu.

Parabéns, Lego House, você mudou minha vida.






domingo, 14 de agosto de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2

O blog está de aparência nova! Espero que tenham gostado. Depois de tanto tempo, publiquei minha postagem sobre o filme mais aguardado por mim e por muitos. Aproveitem!

Antes de qualquer coisa, uma informação: Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2 é o filme que, com menos de um mês em cartaz, é o terceiro filme que mais arrecadou na história do cinema, atrás de dois filmes de James Cameron: Titanic e Avatar.

Claro que o que importa não são os números, e sim a qualidade da produção. Acontece que esses números são tão grandes exatamente pela qualidade da produção e, óbvio, por ser o grande final da saga mais lucrativa e tão longa que cativou milhões e milhões de fãs por todo o mundo.

Assim como fiz com a parte 1, fui assistir à parte 2 na pré-estreia, ser a primeira turma do Brasil a acompanhar a oitava adaptação, e para me acompanhar, meu irmão, que também gosta da série. Este, por sua vez, começou a gostar porque eu insisti muito em fazê-lo ler o primeiro livro,
Pedra Filosofal. Não se arrependendo do que fez, leu os outros seis rapidamente.

Entramos na sessão exatamente uma hora antes de começar. Mexemos no MSN, Facebook, Orkut, Twitter, ouvimos música e conversamos bastante. Houve um momento em que revivemos as traquinagens dos RS's (Reginaldo de Souza), e rimos bastante. Um momento que não convém ao momento (risos).

Passada a uma hora, os trailers começaram. Muitos filmes bons estão por vir, e quero assistir a todos. E, finalmente, o filme começou.

Logo de início me apaixonei, pois foi o melhor início de filme que já vi na minha vida. Começa onde a parte 1 parou, Voldemort roubando a Varinha das Varinhas do túmulo de Dumbledore. Logo depois mostra o local onde Dobby foi enterrado, e mostra Snape andando nos corredores de Hogwarts, a cena corta lentamente (tudo muito calmo) para uma visão de Hogwarts de fora dos castelos, com uma diferença: vários dementadores vigiando pelos ares o castelo, logo em seguida mostra apenas o rosto de Snape. Tenho que dizer que Alan foi tão perfeito nesse momento, que pessoalmente pude enxergar em seus olhos tudo que Snape tinha passado, naqueles olhos negros como uma noite sem estrelas. Tudo o que ele havia passado e ainda ia passar. E, para deixar ainda melhor, uma música absurdamente triste, com um vocal extremamente depressivo, uma sensação de peso, muito, muito peso, tristeza. Não tinha como ficar melhor. Já tinha ganhado meu voto por esse início.


uma das melhores cenas de toda a saga


Então o filme de vez começa. Ao contrário do anterior, com um ritmo consideravelmente lento em comparação aos outros, e sem muitos avanços, esse é de tirar o fôlego de qualquer um, literalmente. A parte 2 é a mais curta dos oito filmes, com pouco mais de 120 minutos. Claro que não gostei quando soube disso, pois para mim, principalmente a conclusão de sete filmes que deixaram muitas dúvidas passar, com a esperança de serem resolvidas. Cria que fossem necessários uns 180, 200 minutos para tudo, porém não o foi. Com esses 120 minutos os fatos foram se entrelaçando de uma maneira espetacular, concluindo de uma forma fantástica.

Infelizmente, não foi contada a história de Alvo Dumbledore. Ficou um pouco sem sentido algumas coisas que ele fez, e que no livro não fica, claro. Entretanto, relevei porque nem deu para sentir tanta falta assim. Mas bem que poderiam colocá-la... Bem, nem tudo é perfeito. Não obstante, estou de dedos cruzados para que saia uma versão estendida do filme (e bem estendida). Não como o Câmara Secreta, que tem apenas oito minutos a mais, e sim uns belos quarenta, como em O Retorno do Rei (que tem exatamente quarenta e dois minutos a mais, totalizando inacreditáveis 242 minutos de filme, QUATRO HORAS DE FILME!!!). Não precisa ter quatro horas, como em RdR mas umas três já satisfaria. Estou torcendo com todas as minhas forças para que isso aconteça!

Agora falando pelo lado fã: QUE TRISTE! ACABOU!!! Qual o próximo filme de Harry Potter esperar? Qual será que esperaremos para ver se estará boa a adaptação do livro, para ver as expressões do Rony, os olhares da Mione para ele, a maldade de Voldemort... Todos esses momentos que aprendemos a (con)viver. Já sentei na poltrona com um ar pesado de tristeza, e quando o filme começou com aquele começo fantástico então, quase chorei, mas segurei!

Se no começo eu segurei, não pude mais impedir que minhas lágrimas escorressem pelo meu rosto quando foi mostrada a verdadeira história de Snape. Quando li no livro, imaginava como seria essa parte no filme, pois, para mim, é um dos capítulos que mais gosto. E digo que um fato muito raro aconteceu: esse momento foi ainda melhor no filme! Não mostrou com muitos detalhes, como no livro, e sim rápidos flashes, o que, visualmente falando, ficou espetacular, ainda mais com as trocas de momentos com aquela fumaça negra. E, ATENÇÃO, REVELAÇÕES A SEGUIR!, quando mostra Snape chegando na casa dos Potter com aquela expressão, entra no quarto e abraça Lílian, desabei pesado. Precisei retirar meus óculos — sim!, agora os uso — pois estava tudo embaçado. Tudo isso com um tempero da, sem exagero algum, melhor interpretação que já vi na vida. Um ator que nunca teve muito foco com seu personagem, principalmente em RdM parte 1, nessa agora teve seu ápice. Não estou exagerando novamente: merece nada menos do que o Oscar de Ator Coadjuvante. Fiquei impressionado, chocado com uma interpretação tão perfeita. Aquele olhar, aquela expressão que nunca vimos Snape (e Alan, por que não?), fazer, aquele que sempre mantivera as expressões rígidas no rosto.

Ah!... tudo tão magnífico! E não posso deixar de comentar os momentos de humor que houve, para quebrar a tensão, e conseguiram, na medida certa.

A fala de Minerva McConnagall, acionando as estátuas de Hogwarts, dizendo para cumprirem a missão para com a escola, e depois acrescentando "sempre quis dizer isso", ou um momento que era para ser sério, mas que deram muitas gargalhadas na sala foi quando a proteção de Hogwarts foi rompida, e Neville percebeu que não estava mais seguro. Ele estava perto de uma legião de Comensais da Morte que não conseguiam passar de um ponto graças a proteção e, quando ela foi desfeita, pudemos notar a expressão no rosto de Neville de "Ih, ferrou", e começar a correr desesperadamente, com sei lá quantas centenas de Comensais seguindo-o.

McConnagall prestes a "descontrair"


Agora, o que me deixou desapontado, foi a fala mais esperada por muitos fãs: "MINHA FILHA NÃO, SUA VACA!", proferida por Molly Weasley, que nunca mostrara seus poderes em duelos. No livro, fiquei imaginando como seria essa cena. No filme até que foi boa, mas foi muito rápida. Acho que deveria mostrar mais a luta de Bellatrix Lestrange contra Hermione, Ginny e Luna ao mesmo tempo. Nem ficou claro que as quatro estavam lutando! Essa cena deveria ser bem maior. Mais uma para a versão estendida. E, francamente, o modo que mostrou o, digamos, "desfecho" tanto de Bella quanto de Voldemort foi fraquíssimo, duas cenas péssimas. Particularmente, me pareceu duas cenas de filmes infantis, ou até mesmo de Pedra Filosofal, que era bem mais "inocente".

Tirando esses pontos baixos, Relíquias da Morte parte 2 fica num saldo completamente positivo. Como sempre teimo em falar e, agora mais do que nunca, ESSE FILME TEM QUE GANHAR ALGUM OSCAR!!! Se não ganhar, mato a academia! (risos) Agora mais do que nunca, por dois motivos:

1) Foi o melhor, tecnicamente falando; e

2) É o último filme, e creio que a Academia agora vai olhar num geral.

Falando do primeiro motivo, RdM parte 2 tem chances em ganhar em:


-Ator Coadjuvante (Alan Rickman)

-Fotografia

-Trilha Sonora

-Efeitos Visuais

-Som (apesar de não achar que seja uma categoria importante)

-Efeitos Sonoros


Estou falando as que concorrem realmente, não falando pelo lado fã. Agora, falando por esse lado, acrescento:


-Filme

-Diretor

-Atriz Coadjuvante (Helena Bonham Carter)

-Edição

-Figurino


Mas tenho minhas dúvidas se seremos tão agraciados assim pela Academia. Fazer o quê; agora é esperar cerca de seis meses para ver. Ou até menos, para ver os pré-indicados.

Não tenho palavras para expressar meu orgulho e agradecimento pela mulher que nos proporcionou tudo isso e, sem ela, jamais teria acontecido. Obrigado do fundo do coração, Joanne Kathlyn Rowling. Nós amamos você.

Enfim, vamos torcer para o Oscar, e para que a J. K. esteja escrevendo algum tipo de continuação para a saga!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Eterna Rainha da Música (continuação)

'Cause since I've come on home,
Well my body's been a mess

Fico completamente acabado — com o coração esfaqueado com lâminas afiadíssimas — quando Amy cantava esses versos e o público achava tudo muito legal, divertido. Não deu para perceber que era um pedido submisso de socorro? Durante seus shows e apresentações, seu olhar era tão vazio, tão triste... Parecia que ela queria sair desse maldito vício, que trocaria a fama por um pouco de paz (ela mesmo disse que não queria ser famosa!)... O único momento de felicidade era assim que acabava cada música em apresentações, e via seus fãs aplaudindo entusiasticamente. Seus olhos brilhavam de felicidade e então abria um grandioso sorriso.

Tirando esse rápidos momentos, Amy mantinha um olhar distante. Vi na TV um dia em que ela estava visivelmente drogada e parou num pub. Obviamente, os paparazzi vieram. Estavam tão felizes em vê-la posando para as câmeras, completamente alucinada... Ela nem parecia humana para eles, apenas algo chamativo e de muito lucro.

Vi na Folha de S. Paulo uma foto de Amy e novamente fiquei desolado. Ela estava às lágrimas em frente ao microfone, sendo vaiada pelo público, num show que fez na Sérvia, em junho. Fiquei imaginando o quão difícil é para uma pessoa que não consegue realizar o que faz de melhor, e mais: ainda ser vaiada por isso. Foi triste vê-la nessa situação.

De início, fiquei triste com a notícia de sua morte, até mesmo meio abalado. No entanto,apenas no dia seguinte é que realmente caiu a ficha. Deitei em minha cama e li a notícia em dois jornais. Aos poucos, fui murchando, murchando, e aconteceu: eu olhava uma foto em que ela olhava para a câmera sem sorrir. Sem sorrir com os lábios, e sim com os olhos, verdes e lindos. Está com o delineador que virou sua marca, lábios e bochechas rosados. Está bonita como nunca. Sua expressão é de que ainda há uma saída. Depois de muito procurar, achei essa imagem:



Então não aguentei. Foi olhando essa foto que comecei a chorar. Essa foto tão bonita, cheia de esperanças... Chorei copiosamente, e chorei mais ainda porque as pessoas só são de fato reconhecidas em sua essência após a morte, quando é idolatrada pelos que em vida a ignoravam. Há dois dias, não estava nem um pouco preocupado com ela. Isso me deu ódio, pois a ignorância do ser humano não permite enxergar a essência da vida. Somente quando ela se vai que realmente refletimos e a valorizamos. Não foi diferente com Amy.

Agora suas músicas serão tocadas, haverá dowloads dos seus discos, estará entre as notícias mais lidas, porque agora ela vai ser valorizada. Mas de que adianta, se ela já não está mais aqui? De que importa darmos valor a uma pessoa que já não existe e que em vida a ignoramos?

O que me dói mais é saber que eu fui uma dessas pessoas. Sabia apenas que ela era barraqueira e polêmica, e ria com um quadro do Pânico na TV em que a satirizavam, mostrando um personagem que quebrava tudo nas ruas, agredia as pessoas. Ria gostosamente, mas mal sabia eu que havia uma pessoa com sentimentos a quem eles ironizavam. Se Amy tivesse visto, poderia até ter achado engraçado, porém ela queria ser apenas compreendida por ser tão diferente.

As lágrimas que rolaram pelo meu rosto por uma pessoa que eu nunca tinha dado atenção são de vergonha e dor. Jamais imaginei que choraria por Amy Winehouse, pois jamais pensei que teria pelo menos uma noção de sua vida e seus sentimentos.

Morreu aos vinte e sete anos, tão completamente jovem, com uma carreira tão grande que poderia estar por vir. A própria Amy disse que não queria fama e sim compreensão. E se ela conseguisse largar de vez as drogas? Poderia até ser que largasse a carreira, mas e daí? Acima do famoso está o ser humano, contudo duvido que ela faria isso, porque era verdadeiramente feliz quando se apresentava, e poderia então a carreira até ajudá-la a sair das drogas.




Com essa mesma idade morreram outros artistas mundialmente famosos, como Kurt Coubain, Jim Morrison, Janis Joplin e Jimi Hendrix. Todos — principalmente os dois últimos — imortalizados, mas foram realmente conhecidos após a morte. Está aí a prova do que falei: o sentimento do ser humano é tão frio e tão cruel que somente a morte faz as pessoas perceberem o que de fato está acontecendo.

Eterna Rainha da Música

Finalmente a segunda parte de "Harry Potter e as Relíquias da Morte" saiu, e absolutamente é o melhor longa da série. Em breve farei uma crítica sobre o filme, mas agora o assunto é outro, um assunto pelo qual jamais me imaginei interessado: Amy Winehouse.


Escrevi em meu inseparável caderno tudo o que senti na hora que fiquei sabendo o que houve. Dividi-o em duas partes, e agora transcreverei a primeira. O fiz no dia vinte e quatro de julho. Vamos lá.


Ontem, por volta das vinte e uma horas pelo horário de Brasília, a cantora fora de época Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento em Londres. Ela tinha apenas vinte e sete anos, e dois álbuns lançados.

O primeiro, "Frank", lançado apenas na Inglaterra, foi um sucesso, porém a cantora disse que "tinha apenas 80% de Amy Winehouse ali". Entretanto, seu segundo álbum, lançado em 2006, três anos mais tarde, rendeu-lhe nada mais nada menos do que incríveis cinco Grammy, considerado o Oscar da música.


Com essas informações já se dá para perceber que ela não é qualquer coisa, mas o mais inacreditável é que ela não canta o gênero mais ouvido atualmente: o pop. Ao contrário; seu estilo é um soul-jazz bem desconhecido por nós, adolescentes, lembrando artistas como Ella Fitzgerald.

Felizmente — e muito felizmente — muitas pessoas tornaram-se fãs de Amy por sua música, deixando, pelo menos um pouco, de lado artistas descartáveis de cinco minutos. Contudo, Winehouse não ficou famosa apenas por ressuscitar com muita classe esse estilo musical; o que chamava a atenção eram as letras de suas músicas, por todas, sem exceção, falarem sobre sua vida pessoal, marcada com muito álcool e drogas.

Músicas como "Rehab", seu maior sucesso, tratam de sua dependência química. Seu verso principal é "Tentaram me mandar para a reabilitação mas eu disse 'não, não não'". Ela não tinha vergonha em escrever sobre isso, o que a tornava ainda mais polêmica.

Muitos de seus shows — principalmente os mais recentes — Amy cantava embriagada e até drogada, o que resultou, por exemplo, em vaias numa de suas apresentações, em Sérvia, junho deste ano, por não conseguir cantar sequer uma música completa em noventa minutos.

Por que ela bebia? Por que ela consumia drogas? A resposta está em suas próprias músicas. Pegando novamente o hit "Rehab", fica absolutamente claro o que se passa: "I don't ever wanna drink again / I just, ooh, I just need a friend" ("eu não quero beber nunca mais / eu só preciso de de um amigo")

!!!

Em breve a segunda parte. Honestamente, não gostaria de tê-la escrito, pois o quanto sofri com ela não se tem noção.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Harry Potter and the Deathly Hallows

Se há algo pelo qual não consigo viver sem, é a saga Harry Potter.

Quando ganhei o "Pedra Filosofal", primeiro livro da série, demorei um bocado para começar a ler. No entanto, quando comecei... Li o primeiro, engoli o segundo, devorei o terceiro, mastiguei o quarto, maravilhei-me com o quinto, encantei-me com o sexto e, com o sétimo, bom, fiquei triste.

Fiquei triste porque tinha acabado de ler a saga, e agora nada era novidade para mim. Contudo, ainda tinha uma esperança: os filmes.

Eles não são da mesma altíssima qualidade dos livros, mas dá para se entreter com eles. Por isso não os deixo de assistir. Como já disse anteriormente aqui no blog, fui à pré-estreia assistir à parte 1 de Relíquias da Morte. Um ritmo tenso, no qual você entra de um jeito e sai do mesmo jeito! Por incrível que pareça, isso não foi ruim, pois a primeira parte só nos proporcionou muita ansiedade para a segunda. Relíquias da Morte 7.1 é, até agora, o melhor filme da série. Entretanto, acho que, mais que nunca, ele vai perder seu posto para o 7.2.

Hoje saiu o trailer do último filme de Harry Potter e, se o filme em si for igual ao trailer, já está garantido a alegria dos fãs. Ia falar — escrever — que está pronto para ganhar algum Oscar, mas pela primeira vez não estou me importando com isso, pois, pelos fãs — e eu me incluo entre eles, obviamente — já ganhou todas as categorias possíveis.


"And the Oscar goes to... HARRY POTTER AND THE DEATHLY HALLOWS!!!"
(esse dia vai chegar, e será na próxima edição dessa premiação!)


Claro que quando ganhar — porque vai ganhar — ficaremos incrivelmente felizes, porque veremos que a academia abriu os olhos para a qualidade, mas isso será o de menos. O que importa agora é que faltam 78 dias e 2 horas para a estreia, e enquanto essa data não chega, fico aqui, esperando ansioso. Já vi que vou me emocionar muito nesse filme...




(não acredito que ainda falte tanto tempo para a estreia!)



Por favor, produtores, elevem esse filme na altura do livro, e quem sabe até mais, porque se nos decepcionar... Bom, pensamentos positivos, e torçamos para que seja melhor que todos os outros. Juntos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Volta e Oscar 2011

Depois de tanto tempo — sim, novamente — volto a escrever aqui.

Mais uma vez, muita coisa mudou; minha opinião, gostos musicais... Porém, uma coisa não muda nunca: o gosto pela escrita!

Antes de tudo, tenho que agradecer ao meu amigo Diego por ter me incentivado (talvez indiretamente, e sem sua real intenção) a voltar escrever. Valeu mesmo, cara, agora não paro mais!

Sinceramente, não tenho escrito muito desde o último post (vide o post "Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1"), por isso preciso me desenferrujar.

A estreia para a parte 2 do último filme da saga Harry Potter será no dia 15 de julho, então tenho mais de três meses de espera. Enquanto esta data (nunca) chega, vamos falar de outros assuntos.

Há dois meses, em fevereiro, ocorreu a mais respeitada cerimônia de cinema, o Oscar. Tenho que admitir que os filmes deste ano foram melhores do que os do ano passado. Black Swan, Toy Story 3, Inception, são alguns exemplos da qualidade. Muitos, claro, discordam, e dizem que a cerimônia é comprada ou não vale o nome que tem. No entanto, teimo em dizer que os filmes deste ano estão surpreendentemente bons, da mais alta qualidade.

Na categoria de "Melhor Filme", não achei justo o filme "The King's Speech" ter ganhado, pois acho que o filme "Black Swan" o supera.
Um filme frenético, diferente, e arrisco dizer, louco, no bom sentido. Somente pelos trailers já pude ter uma boa noção do quão diferente esse filme seria, e não me arrependi de o ter assistido. Contudo, não farei uma crítica deste longa nessa postagem.
Vou apenas comentar que foi a melhor interpretação que já vi na vida: Natalie Portman, interpretanto Nina, me chocou, e foi mais que merecido o prêmio de Melhor Atriz.

Já na categoria de Melhor Animação, não foi surpresa para ninguém que o filme "Toy Story 3" tenha ganhado, pois, até hoje, foi a melhor animação que já assisti. Todavia, o que fiquei chateado foi que o curta metragem "Day & Night" não ganhou na categoria que disputou. Achei o curta de animação tão perfeito!...

Resumindo o que poderá acarretar uma postagem só disso, encerro o assunto "Oscar 2011". Vamos agora a outros assuntos.

Vou ser titio! Minha sobrinha — Giovanna — nasce no dia 18 próximo. Estou muito ansioso para vê-la! Agora tenho que assumir um novo posto, não é? O de tio. Será que ela vai me chamar de Titio? Tomara!...

Brisas à parte, desta vez fico por aqui, mas em breve — desta vez é breve mesmo — estarei de volta com mais um post.

Para encerrar, um trecho de uma música muito famosa, que prefiro não citar aqui:

"Even darkness forgave his crooked way
I've learned love is like a brick
You can build a house or sink a dead body
"

Até a próxima!

P.S. O significado desses versos é muito profundo. Eu o adoro!